Uma gota de água pode ser pequena em tamanho, mas é capaz de fazer um grande estrago no ouvido. No verão, o perigo de uma inflamação é ainda maior, pois as pessoas tomam mais banhos e mergulham com mais frequência no mar ou na piscina.
Muita gente apela para os pulinhos, batidas na lateral da cabeça e álcool. Mas essas medidas só devem ser tomadas se não houver infecção, pois podem piorar ainda mais a otite e até atingir a região sensível do tímpano, prejudicando a audição.
Portanto, o álcool (uma gota em algodão ou conta-gotas) deve ser usado – junto com movimentos de vaivém da cabeça – desde que a região esteja só com água, sem dor.
Segundo a otorrinolaringologista Tanit Sanchez e a pediatra Ana Escobar, tomar leite materno e a vacina contra pneumonia na infância ajudam a evitar a doença.
A imunização contra a bactéria pneumococo começou a ser oferecida pelo Ministério da Saúde no ano passado e agora está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). São necessárias quatro doses: aos 2 meses, aos 4, aos 6 e ao completar 1 ano de idade.
No caso do aleitamento, o canal que comunica a boca e o ouvido da criança é mais reto que no adulto, o que facilita a descida do leite. Por isso, é preciso evitar amamentar ou dar mamadeira para o bebê com a cabeça voltada para baixo, pois o leite pode escapar para a tuba auditiva e favorecer infecções.
Fonte: Bem Estar/G1