A cirurgia de amígdalas apresentou queda em destaque nas indicações em últimos tempos, porém ainda é bastante comum. O avanço de antibióticos, cada vez considerados melhores, possibilitou que infecções, que se resumiam a maior recomendação para cirurgia, tivessem tratamento através da medicação.
Nos dias de hoje, são distúrbios respiratórios que acarretam a maioria dos pacientes a fazer a cirurgia. A cirurgia é geralmente recomendada quando amígdalas geram determinado prejuízo ao paciente, como a fala, alimentação, respiração, sono, ou quando infecções se transformam recorrentes.
Problemas Relacionados às Amígdalas
As amígdalas palatinas hipertrofiadas, em especial se ligadas ao aumento da adenóide, podem acarretar respiração oral, o que não é recomendado. Quando isso ocorre em crianças, a face não tem desenvolvimento adequado e os dentes têm crescimento de forma mal posicionada, já que a respiração basal tem influência no desenvolvimento da face.
Além disso, a amígdalas hipertrofiadas podem gerar desconforto ao dormir, acarretando síndrome da apnéia do sono.
Amigdalite caseosa, é um caso que no geral afeta adultos, em que amígdalas são responsáveis por acumular caseum, compostas pelos restos de alimentos, células e saliva.
O caseum acarreta mau hálito, que pode chegar em estágio avançado onde o odor se torna perceptível facilmente.
Existe o obscesso periamigdaliano, um caso de infecção de maior gravidade, onde existe uma coleção de pis com desenvolvimento a partindo de uma amigdalite.
Quando Fazer Cirurgia da Amígdala
Quando a infecções nas amígdalas se tornam recorrentes, a cirurgia pode ser a solução. Além da frequência com que acontecem, deve-se levar em conta os danos que são gerados no paciente.
Neste aspecto, a cirurgia pode ser recomendada se a criança perde muitos dias de escola durante o ano por causa de amigdalites.
O caseum acarreta mau hálito, que se ocasionar incômodo enorme, pode ter solução através da cirurgia. Em determinados casos de infecção de maior gravidade, sendo exemplo abscesso periamigdaliano, que se resume à coleção de pus com desenvolvimento partindo de uma amigdalite, a cirurgia tem recomendação mesmo com escassos episódios infecciosos.
Contraindicações à Cirurgia
As principais contraindicações à cirurgia se resumem às anemias e mudanças de coagulação. Como há risco de sangramento no decorrer da cirurgia, pode existir piora de anemia.
Já as mudanças de coagulação, podem tornar maiores chances de sangramento. E cada situação deve ter avaliação de modo individual, com procura da causa do distúrbio e tratamento ideal. Uma vez que a alteração tenha correção, a cirurgia pode ser feita. Mais uma contraindicação de maior raridade é a fissura submucosa.
Não há idade mínima para fazer a cirurgia, o que conta é uma adequada indicação. No entanto, se a criança for bastante nova, a adenóide, estrutura com localização por trás do nariz, e que é com freqüência retirada com as amígdalas palatinas, pode retornar a se desenvolver.
Se retornar a ter desconforto para respiração e sentir o nariz entupido, nova cirurgia poderá ser exigida. Vários pacientes fazem generalização das dores de garganta, com atribuição a problemas em amígdalas.
Determinadas doenças apresentam sintomas bem parecidos, porém demandam tratamentos bem diferentes. As amigdalites, no geral, possuem curta duração. Somente a consulta com especialista poderá apontar o tratamento ideal, com consideração aos detalhes de cada indivíduo.
Fonte: Biosom