- – Tempo. A Rinoplastia Secundária só deve ser realizada, pelo menos, um ano depois da anterior, porque esse é o período mínimo necessário para a recuperação e a normalização da região. Antes disso, aumenta o risco de novas insatisfações, visto que o local ainda não estava “pronto” para passar por novas intervenções.
- – Estruturas. Após todo o processo cirúrgico, a área alterada fica sensível, e essa regra também vale para o nariz, uma parte do corpo já com essa característica, independentemente de ter sofrido alterações. A cartilagem e a pele não são mais as mesmas depois de sofrerem mudanças, bem como a vascularização dos tecidos. Por isso, o cuidado deve ser redobrado ao manipular as estruturas por uma segunda vez.
- – Alternativas. A Rinoplastia pode exigir que o especialista faça enxertos, a depender do objetivo e das características do paciente. Quando é feita pela primeira vez, em geral, retira-se cartilagem do septo nasal. Nas demais, isso não é mais possível, o que leva o médico a recorrer a outras partes do corpo como, por exemplo, as orelhas.
- – Reações. Cada organismo responde de um jeito a uma cirurgia. O fato de o resultado definitivo não ter atendido às expectativas não significa que houve erro médico. Há fatores, como aderência e fibrose, que interferem na cicatrização e podem comprometer a aparência. Com isso, o especialista precisa observar as respostas que o organismo deu na primeira rino e considerá-las em uma nova cirurgia.
- – Necessidades. Mais uma vez vale aquele velho — e importante! — alerta de que nem sempre o que se quer é o ideal. Encarar mais uma Rinoplastia é possível, mas é realmente necessário? O paciente tem que discutir isso com o especialista. Por exemplo: a pessoa se queixa de dificuldades de respirar (depois da primeira cirurgia). Essa falha funcional deve ser considerada e justificar mais uma intervenção cirúrgica. Daí a importância da conversa entre médico e paciente.
Mais fino e arrebitado, mais bem alinhado às demais estruturas do rosto, mais eficiente quanto ao processo respiratório … enfim, esses são alguns dos motivos que levam, anualmente, milhares de homens e mulheres a buscar a cirurgia plástica do nariz. Entretanto, o resultado esperado, por diversos motivos, nem sempre é o alcançado, o que pode causar novos incômodos e até mesmo a vontade de mexer novamente. Isso é possível?
Sim. O nome desse procedimento, considerado um dos mais complexos da área, é Rinoplastia Secundária ou Rinoplastia de Correção, destinado, especificamente, a oferecer melhorias que a cirurgia anterior não conseguiu promover, seja sob o aspecto funcional ou estético. Importante deixar claro que, como já dito, essa solução é viável, mas nem sempre indicada. Cabe ao médico realizar uma avaliação antes de dizer se vale a pena ou não. Em geral, o que ele leva em conta?
